Entre 1531 e 1541, terá ido estudar para Coimbra, onde foi despertado para os ideais do Humanismo. Em 1545, devido a uma relação amorosa com Dona Catalina de Ataíde teve que abandonar a corte de D. João III. Em combate em Ceuta perde um dos olhos.
Em 1572 foram publicados «Os Lusíadas» acreditando-se que começou a escrever alguns meses antes. Após a primeia publicação d'Os Lusíadas foi concedido a Camões por D. Sebastião uma tença anual de 15 mil reis que só recebeu durante três anos. O tema do Amor está presente em toda a poesia camoniana e assume-se como o princípio fundamental da existência; o Amor é uma aspiração a um objecto inatingível.
A sua maior obra foi “Os Lusíadas”, epopeia que narra e glorifica os feitos heróicos dos portugueses. Pela grandeza da concepção, realismo das descrições e lirismo de vários episódios, conhecimento técnico, literário, histórico e geográfico, “Os Lusíadas” é uma das obras mais importantes do Renascimento. Luís de Camões morre a 10 de Junho (Dia de Portugal) de 1580, em Lisboa, na miséria, vivendo de esmolas que se dizia terem sido angariadas pelo seu fiel criado Jau. O seu enterro teve de ser feito a expensas de uma instituição de beneficência, a Companhia dos Cortesãos. Seu túmulo está neste momento no Mosteiros dos Jerónimos em Lisboa.
Pedro ALVES, 9ºd